Artigo de opinião
Título: Celular? Na escola
não!
Atualmente, os jovens não conseguem
ficar sem o uso do celular. Jovens de todas as classes, raças e etnias utilizam
o celular. Isso não chega a ser um problema até envolver o tema escola.
Segundo o termo 8º do artigo 70 da
Constituição de Minas Gerais é proibida a conversação em
telefone celular e o uso de
dispositivo sonoro do aparelho dentro da sala. Isto é uma lei e deve ser cumprida.
Penso que assim, a escola será capaz de promover uma maior concentração e
aprendizagem dentro da sala de aula.
Percebe-se que os alunos que não
utilizam o celular na escola possuem um maior aprendizado de ensinos gerais e
um maior rendimento em suas notas escolares.
A lei contra o uso do celular na
escola é cumprida, mas poderia ser mais rígida e perseverante na luta contra o
fim da utilização do celular. Muitos alunos escondem o celular, utilizando-o em
provas e trabalhos dentro de aula, cálculos, pesquisas na internet, etc. Além
disso, muitos alunos usam o celular para ouvirem música por total desinteresse
no aprendizado, infringindo o artigo 70 da Constituição de Minas Gerais.
É inaceitável que os pais destes
estudantes não proíbam seus filhos a levarem o celular para a
escola e não compreendam que isto pode
trazer falta de aprendizado de seu próprio filho.
Escola é local de aprendizado,
concentração e ensino. Por isso, deve respeitar seu intuito e seu objetivo e
acabar de uma vez com o uso do celular com punições rigorosas aos teimosos.
Aluno: Leonardo de Pádua Borba Alves
Professora: Sueli Borba
Crônica
Título: Percepção Repentina
Era um dia ensolarado, porém fresco.
Eu havia resolvido dar um passeio com a minha prima de
apenas três anos. Fui a casa dela, às
dezesseis horas em ponto. Fomos passear. Ela estava
deslumbrante. Usava lacinhos rosa nos
cabelinhos lisos e dourados. Estava vestindo um vestido leve de renda e tinha
nos pés uma sandália rosa. Naquele momento pude sentir que algo diferente acontecia.
Fomos dar uma volta no nosso calmo
Barro Preto. Eu não tinha em mente nenhum lugar que
pudesse chamar a atenção dela, que pudesse
fazê-la se divertir. Diante disso fui andando de mãos dadas com ela tentando,
sem sucesso, falar algo engraçado. Fui em direção ao meu bairro, pensando em
levá-la para minha casa e brincar com ela de boneca. Mas a menininha inocente
começou a reparar o lugar:
_Esse seu bairro é diferente - disse
ela baixinho, como se estivesse falando mais para si mesma do que para mim.
De início pensei que ela criticaria o
lugar onde moro, que falaria das coisas velhas, ou dos buracos da rua. Mas fui
surpreendida. Ela encheu a boca e começou a falar dos pequenos detalhes, que sempre
me passaram despercebidos. Ela olhou para o céu e disse que tinha vontade de
sentar-se naquelas nuvens branquinhas. Veio-me à cabeça que se ela estivesse em
São Paulo, por exemplo, ela não veria nuvens, que dirá branquinha.
Fomos chegando a minha casa e quando
ela viu que a varanda tinha vistas para o campo, ficou inquieta, falando sem
parar. Olhei para ela e fui absorvendo cada palavra que ela deixava escapar.
_Olhe aquelas montanhas lá no fundo.
São tão grandes e poderosas. E as estradas, parecem tão pequenas. Você pode
ouvir o canto dos pássaros. São seus?
Nem me deixou responder e continuou:
_Olhe o sol, ele esta indo embora. As
montanhas estão engolindo ele. Como é lindo!
Sim, realmente era lindo. Ela me fez
perceber pela primeira vez em anos, o tesouro que ficava atrás da minha casa.
Eu nunca tinha dado importância ao lugar onde moro e me senti feliz por ter
levado a minha prima ali. Foi repentina a doce sensação.
Eu sabia que qualquer outro lugar
teria sua própria beleza. Mas aquele, em particular, onde vivi
todos os anos da minha vida era o mais
belo da cidade. Não me contive e deixei escapar algumas lágrimas, olhando
aquela paisagem, encantando com a imagem da lua começando sua leve ascensão
pelo céu e agradecendo por morar nesse paraíso
Aluna: Priscila Kellen Pereira
Professora: Sueli Borba.
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